Como toda romântica revolucionária, desejava que o homem com quem hvia dormido decretasse o fim de seu passado sexual e fornecesse a resposta para sua existência.
Como ele reagiria a uma mulher que o amasse? Quais eram as coisas que considerava ridículas? Por quem nutria antipatia? Quais eram suas convicções políticas? Qual seria a sua reação ao choro de uma criança? A uma traição? A um sentimento de inferioridade?
Afinal de contas, devemos rotular de altruísmo o ato de amar sem esperar nada em troca? Até que ponto se pode considerar generosidade e desprendimento presentear pessoas sabidamente pouco interessadas em nossos presentes?
O que eu gostaria de ser: eu mesma, como as pessoas que amo gostariam que eu fosse.